quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Entendendo de forma Simples SCAN, DPEC e FS da NFe


Entendendo de forma Simples SCAN, DPEC e FS da NFe


Modalidades de Contingência como funcionam ?

Os desenvolvedores de sistemas emissores de NF-e devem ficar atentos a essa regra, pois os sistemas precisam saber como se comportar em cada situação.

SCAN – Sistema de Contingência do Ambiente Nacional

O SCAN possui a mesma estrutura de recepção da SEFAZ Origem, executando as seguintes operações:
  • Recepção e autorização de NF-e
  • Cancelamento de NF-e
  • Inutilização de numeração de NF-e
  • Consulta ao status de uma NF-e
  • Consulta status operacional do seu serviço (webservice exclusivo do SCAN)
  • Consulta status operacional do serviço da Sefaz Origem (webservice exclusivo do SCAN)
Para que não ocorra a situação de uma mesma NF-e ser autorizada pelo SCAN e também pela SEFAZ Origem, o SCAN tratará somente Notas com numerações nas séries 900 a 999. Isso se aplica a todos os serviços elencados acima. Do mesmo modo, a SEFAZ Origem não tratará nenhuma Nota que possuir séries reservadas do SCAN.
O software emissor de NF-e deve estar preparado para operar tanto com a SEFAZ Origem quanto com o SCAN. Segundo o Manual de Contingência da NF-e, o sistema de mensageria de NF-e deve se comportar da seguinte forma:
  • Passar a gerar NF-e com numeração nas séries de contingência (900 a 999);
  • Alterar as chamadas dos webservices para invocar os webservices do SCAN;
  • Transmitir o aqruivo da NF-e e imprimir DANFE normalmente, conforme as autorizações emitidas pelo SCAN.
  • Monitorar a disponibilidade da SEFAZ Origem (através do webservice NfeStatusServico do SCAN), para determinar o momento de voltar a operar com a SEAFAZ Origem.
A SEFAZ Origem e o SCAN trabalham em sincronia. A SEFAZ Origem avisa o SCAN quando é o momento em que ele deve ativar/desaticar os seus serviços. A Notas Fiscais eletrônicas autorizadas pelo SCAN serão transmitidas também para o ambiente da SEFAZ Origem, permitindo que a consulta possa ser efetuadas nos dois ambientes.

DPEC – Declaração Prévia de Emissão em Contingência

O DPEC também é um ambiente que recebe solicitações das empresas contribuintes através da comunicação de webservices. Entretanto, o DPEC não autoriza a Nota eletrônica, ele apenas autoriza uma declaração de que aquela NF-e será transmitida posteriormente para a SEFAZ Origem, mas que no momento o DANFE será impresso em contingência (formulário comum A4).
Diferentemente do SCAN, o DPEC não se comunica com a SEFAZ Origem. Nesta forma de emissão em contingência, quando a conexão com a SEFAZ Origem for estabelecida novamente, a empresa contribuinte precisará encaminhar para ela todos os arquivos emitidos em contingência pelo DPEC.
Imagine a seguinte situção: a empresa perdeu a conexão com SEFAZ Origem e também não conseguiu conectar com o SCAN. O que ela faz? Ela bate na porta do DPEC e fala:
- DPEC, preciso emitir uma NF-e em contingência, você pode autorizar?
E o DPEC responde: – Claro, mas preciso de algumas informações. Me passe a chave de acesso, número da nota, série, informações da sua empresa e da empresa do destinatário.
- Ok, seguem as informações. Estou autorizado a imprimir o DANFE em uma folha A4 comum?
- Sem problemas, pode emitir. Mas depois, envie o arquivo completo da NF-e para a SEFAZ Origem.
Fiz essa apresentação “lúdica” para exemplificar de forma mais simples como funciona o processo. Em resumo, a NF-e não foi autorizada pelo DPEC, ele apenas tomou conhecimento de que naquele momento não havia conexão com a SEFAZ Origem, que o contribuinte imprimiu o DANFE e que encaminhará o arquivo posteriormente.
Assim como no SCAN, o software emissor de NF-e precisa ficar checando o momento em que a SEFAZ Origem voltar a ter conexão. Quando isso ocorrer ele, precisa enviar para ela (SEFAZ) todos as Notas eletrônicas que tiveram a autorização de emissão feita pelo DPEC.

FS – Formulário de Segurança

Na emissão do DANFE em Formulário de Segurança o processo muda um pouco. Nessa modalidade, o contribuinte precisa imprimir o DANFE em um formulário especial e em duas vias: uma para acompanhar a mercadoria e outra para ser arquivada na empresa (para posterior apresentação ao fisco). O formulário de segurança trata-se de uma folha especial, feita em Papel Moeda. Ao imprimir deve ser adicionada uma “marca d’água” com a identificação de que o DANFE está sendo impresso em contingência devido a problemas técnicos.
Assim como no DPEC, o arquivo da NF-e não é enviado diretamente para a SEFAZ Origem (pois não está sendo possível a conexão). Então, o sistema emissor de NF-e deve identificar quais NF-e foram emitidas em Contingência e transmitir essas NF-e para a SEFAZ Origem logo que a conexão for estabelecida novamente.

Implementando o Modo de Contingência

Para auxiliar o contribuinte a tomar a decisão de passar a operar em modo de contingência, o sistema de emissão de NF-e pode possuir algumas parametrizações e/ou verificações que definam as circunstâncias em que a emissão passará a ser em contingência. Podem existir inúmeras formas de efetuar esse tratamento, vou descrever algumas formas simples, porém eficázes, de possíveis implementações do sistema emissor de NF-e.

Emissão em contingência através do ambiente do SCAN

De tempos em tempos, o sistema pode consultar o status do serviço da SEFAZ-Origem. Caso identifique que a SEFAZ Origem não esteja disponível, o sistema emissor de NF-e já pode alterar automaticamente a forma de geração das NF-e, passando a gerá-las de acordo com as regras do Ambiente do SCAN.
O sistema pode fazer o mesmo quando a SEFAZ Origem voltar a ficar disponível, retornando a geração de NF-e para a forma normal.
Ao invés de proceder de forma automática, o sistema também pode informar ao usuário da situação e solicitar a confirmação da operação.

Emissão em contingência através do ambiente do DPEC

Assim como no SCAN, de tempos em tempos, o sistema pode consultar o status do serviço da SEFAZ Origem e verificar a sua disponibilidade. Se a SEFAZ Origem não esteja disponível, o sistema emissor de NF-e já pode alterar automaticamente a sua operação, passando a solicitar ao DPEC a autorização para emissão em contingência e identificar quais foram as Notas emitidas em contingência.
Quando a SEFAZ Origem voltar a ficar disponível, retornando a geração de NF-e para a forma normal, deverá transferir todos as Notas eletrônicas setadas como enviadas ao DPEC.
É desejável que esse vai e vem possa ser determinado pelo usuário como automático ou manual (fazendo assim que o usuário confirme a operação).

Emissão em contingência utilizando Formulário de Segurança

Poderia funcionar semelhante ao SCAN. Entretanto, ao invés de solicitar a autorização, poderia setar as Notas emitidas em contingência e também disparar a impressão para o Formulário de Segurança, setando a marca d’água necessária.
Quando a conexão com a SEFAZ Origem for estabelecida novamente, todas as Notas marcadas anteriormente deverão ser eviadas para a SEFAZ para autorização.
Também é desejável que esse processo seja disponibilizado ao usuário de forma onde ele possa optar por fazer manualmente ou deixar que o sistema faça as escolhas automaticamente.

Maicon Klug

Marcel Henrique Scandolara

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dica Formula Visual da Totvs a partir da 11.50

PessoALL,

Depois de quebrar a cabeça e com alguns atendimentos com o suporte da Totvs, verifiquei que tem um esquema para que as formulas visuais disponíveis para ser usada a partir da versão 11.50 passem a  funcionarem.

Apos criação da Formula, tanto em 3 camadas como local, temos que adicionar uma tag para habilitar , segue os caminhos :

- /totvs/CorporeRM/RM.NET/
arquivo RM.Host.exe.config  , adicione a tag
<add key="WorkflowEnabled" value="true" />
abaixo da linha <add key="EnableCompression" value="true" />

arquivo RM.Host.Service.exe.config, adicione a mesma tag
<add key="WorkflowEnabled" value="true" />
abaixo da linha <add key="EnableCompression" value="true" />

- /totvs/CorporeRM/RMNucleos/
arquivo RMNucleus.exe.config, adicione a mesma tag
<add key="WorkflowEnabled" value="true" />
abaixo da linha <add key="EnableCompression" value="true" />

Pronto , agora reinicie o RM.Host que esta dentro da pasta RM.NET ou direto no Gerenciador do Windows , reiniciando o servico RM.Host.Service



               
Feito isso ja podemos startar os gatilhos das formulas e a mesma passará a funcionar conforme nossa necessidade.

É isso ai pessoALL, até a proxima.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Preparando Certificado Digital A1 para registrar

Produto: NF-e 
Processo: Certificado Digital Unidades Certificadoras
Subprocesso: Preparar o Certificado com as unidades certificadoras para Envio da NF-e
Introdução
Para emissão da NF-e/NFS-e utilizando o sistema “SSADM Gestão de Administrativa e Estoque” é necessário preparar o Certificado Digital com as unidades certificadoras para que o TSS assine e transmita os lotes contendo as NF-e/NFS-e.
IMPORTANTE: O sistema  só transmite NF-e/NFS-e com CERTIFICADO DIGITAL MODELO A1, em arquivo com extensão pfx ou p12, de qualquer fabricante.

O certificado Digital deve ser importado em uma maquina que esteja com o sistema operacional Windows XP. Abra o navegador de internet e acesse o menu | Ferramentas | Opções da Internet.

Exemplo: Internet Explorer 8.
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Na janela que abrirá clique em “Certificados” na aba “Conteúdo”. Ira abrir outra janela nesta janela clique em “Importar”.
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Será aberto o Assistente de importação de Certificado avance a primeira tela e na segunda selecione o certificado que será utilizado e avance. Na tela seguinte coloque a senha do Certificado e marque as opções de “Ativar Proteção de alta segurança para chaves particulares”, “Marcar esta chave como exportável” e clique em “Avançar” até concluir.
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Depois de importado ele aparecerá na lista de certificado conforme tela abaixo.
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Selecione o Certificado e clique em “Exportar” (figura anterior) Avance ate a tela a baixo e selecione a opção “Sim, exportar a chave particular”.
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Na tela seguinte deixe as opções marcadas conforme figura abaixo.

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Nas próximas telas deverão ser preenchidos a nova senha do certificado digital, o nome e local que o arquivo será salvo.